Escute Os Anões da Villa do Magma (20º Aniversário Deluxe)!
Ouça o novo relançamento no Bandcamp ou na sua plataforma digital! Mais informações abaixo.
No 20º aniversário do meu primeiro álbum como Bonifrate, ele chega pela primeira vez às plataformas digitais pela midsummer madness em versão deluxe: remixado e remasterizado a partir das gravações originais e aumentado com seis faixas bônus.
As 13 faixas originais foram revisitadas numa nova mixagem que chama uma nova sonoridade – sem rupturas, mas resgatando uma naturalidade dos sons que sempre esteve ali e agora aflora mais inteira.
As seis novas faixas aumentam o disco dos originais 33 minutos para 55, e incluem três versões alternativas gravadas em fitas cassete, uma versão reversa da parte 2 da faixa-título (a parte -2), uma canção totalmente inédita que foi abandonada no caminho e um remix de “Estudo Rural em Ré Maior”, escolhido como primeiro single do relançamento e inspirado em versões ao vivo para guitarras e Casiotone que eu costumava tocar em duo com meu amigo Filipe Giraknob.
Anões foi gravado num quarto-e-sala no Catete, talvez com algumas poucas sessões em Paraty, e foi lançado como se fazia de forma independente em 2005: no Trama Virtual, que o listou como um dos melhores do ano, no MySpace e como download direto do site. Circulou por esses meios até que, dois anos depois, foi reeditado em CD pelo selo paulistano underground Open Field/Peligro, quando ganhou a capa definitiva da Ana Helena Tokutake. Montei uma banda para tocar minhas canções solo pela primeira vez e viramos Bonifrate & Os Anões por um breve período entre 2007 e 2008.
O álbum original foi mixado por Diogo Santander, que deu sua bênção à nova mixagem.
Foi divulgado nos lançamentos da semana da Rolling Stone Brasil e do Toca Uol, e o single “Estudo Rural em Ré Maior” entrou na playlist Tangente Indie BR do YouTube Music.
Novo single “Estudo Rural em Ré Maior (Remix 2025)”, reedição de 20 anos do primeiro álbum
Meu primeiro álbum como Bonifrate Os Anões da Villa do Magma está fazendo 20 anos e finalmente estreia nas plataformas em versão deluxe pelo selo midsummer madness dia 29 de agosto! O single “Estudo Rural em Ré Maior (Remix 2025)” é uma das faixas-bônus do relançamento, já disponível em stream e em vídeo. Assista abaixo!
O site Trabalho Sujo publicou a estreia com mais informações. Leia aqui!
A nova versão do álbum foi inteiramente remixada e remasterizada com cinco faixas-bônus que incluem versões alternativas gravadas em fita-cassete, o já citado remix, uma versão reversa da segunda parte da faixa-título e uma canção totalmente inédita que foi abandonada no caminho, chamada “Épico Solar”.
Dragão Volante entre os 50 melhores da APCA & outras listas
Meu novo disco Dragão Volante saiu em novembro de 2024 e tenho satisfação em saber que algumas pessoas e veículos prestigiaram o lançamento em suas listas de final de ano.
A lista dos 50 melhores álbuns nacionais da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) saiu no último dia 17 e me surpreendeu muito estar ali junto com obras incríveis de Josyara, Oruã, Negro Leo, Papangu, Céu, Black Pantera, Alaíde Costa, Bebé, Cátia de França, Boogarins, Milton, Machete, Cidreira, Curumin, vários outros! Mas que viagem!
O último álbum Corisco também esteve em 2021, mas ainda foi uma surpresa repetir a presença com tanta música boa rolando.
O companheiro virtual de longa data no underground Hominis Canidae listou o disco entre os “25 álbuns/EPs que você deveria ter escutado em 2024”. Vale buscar também os lançamentos do selo, Hominis Canidae REC, que eles deixaram de fora da lista.
Hominis Canidae – veja a lista.
O Hugo Morais da revista potiguar O Inimigo botou o disco lá nos seus melhores de 2024, com direito a comentário.
Está também entre os “75 discos de 2024 que mais curti” do Trabalho Sujo, site de jornalismo arte do Alexandre Matias, que cobre praticamente tudo o que acontece desde 1995.
O podcast Silêncio no Estúdio recentemente virou site. Dragão Volante está em 3 listas dos seus “Melhores discos de 2024“.
No blog Ouvindo Notas saiu entre “Os 50 melhores álbuns brasileiros e internacionais de 2024“, também com comentário:
O site Urge incluiu o álbum entre “10 álbuns nacionais de 2024”.
O Medium Telhado de Vidro também botou o disco nos “78 melhores álbuns de 2024“.
Contente com tantas boas manifestações sobre meu último álbum, que gravei no dia a dia, nas brechas, nas frestas, nos intervalos, na minha cabeça o tempo todo durante um tempo.
Obrigado a todas e todos os envolvidos!
Se ainda não escutou, escute aqui!
Deixei de falar em alguma lista? Comente aí que eu edito!
Leia também a última postagem com matérias, entrevistas e resenhas sobre Dragão Volante.
Dragão Volante: matérias, entrevistas e resenhas
O novo disco Dragão Volante foi lançado há um mês e temos alguns bons comentários em publicações musicais. Veja algumas citações e acesse os textos completos nos links!
A primeira resenha propriamente dita saiu na NEWSLETTER SILÊNCIO NO ESTÚDIO no último dia 25, escrita pelo Vinícius Cabral:
[Dragão Volante é] um disco que não somente te abraça (…). Ele também te instiga com a mística do dragão. Que nem sempre é da maldade, mas que também pode ser. O dragão da nossa miséria, da nossa raiva, da nossa urgência de libertação (“do deserto ao mar”). Da nossa música.
Dragão Volante é filho de Corisco, mas se cria em novos ares. Logo para um artista que nem precisava mais se reinventar. Mas que se reinventa lindamente.
Pra finalizar, é preciso dizer que Dragão Volante não é apenas o melhor disco de Bonifrate. É o melhor disco do rock brasileiro de 2024. De longe.
No mesmo dia saiu a crítica do site MÚSICA INSTANTÂNEA, escrita pelo Cleber Facchi:
Da mesma forma que em Corisco, o álbum concebido em parceria com Diogo Santander, companheiro de banda no Supercordas, se divide entre a relação do músico fluminense com o existencialismo cósmico e a realidade. Canções que atravessam planetas, estrelas e galáxias distantes, mas a todo momento retornam ao cotidiano do artista, sempre imerso em questões sentimentais e temas simples que se engrandecem a partir da surpreendente expansão poética detalhada pelo compositor em cada faixa de Dragão Volante.
O MONKEYBUZZ publicou uma entrevista com comentários do André Felipe de Medeiros no dia 13 de novembro. O título da matéria é “A sofisticação rústica de Bonifrate”.
Dragão Volante reflete o pé direito alto do quarto sem forro no teto onde foi gravado. Sua sonoridade é expansiva, mas só até certo ponto. É sofisticada, mas também um tanto rústica. Bonifrate ocupa esse espaço com naturalidade, no conforto de uma zona essencialmente experimental e livre. Não à toa, ele concorda que é seu melhor disco.
O site HITS PERDIDOS publicou uma entrevista no dia do lançamento chamada “Feito um presságio, Bonifrate lança seu sexto disco Dragão Volante”, escrita pelo Rafael Chioccarello:
Não quis explorar algo específico de antemão. As canções foram aparecendo. Mas eu gosto de conceituar esteticamente as coisas, organizar o fluxo da associação de ideias. Esse termo Dragão Volante está associado de alguma forma ao termo Corisco. Parece ter sido uma expressão antiga que em Portugal se referia a um fenômeno atmosférico como uma tempestade de nuvens e raios. Esses fenômenos eram vistos como uma anunciação, um presságio de que algo novo está chegando. Vejo um paralelo com a nossa história recente e o dragão é um símbolo precioso da humanidade. O lugar onde moro há sete anos se chama Sítio do Dragão, então tudo vai convergindo.
Gosto de pensar que esse álbum lança pontes em direção ao último e também ao próximo. Serão três álbuns bem relacionados entre si, meio como uma trilogia.
O álbum foi anunciado na estreia do primeiro single ‘Corisco (Parte 3)’ no site TRABALHO SUJO, do Alexandre Matias:
“’Corisco (Parte 3)’ foi uma das primeiras canções que escrevi depois de lançar o último álbum Corisco, em 2021, e mesmo antes disso, os versos como ‘olha pro rio, viaja no tempo’ já vinham me perseguindo com aquela melodia”, ele me explica, dizendo que a canção foi escrita durante o período de trevas da pandemia e “daquele momento catastrófico da política brasileira que talvez tragam essa obscuridade pra alguns aspectos dos versos”, ele continua. “Mas morando na roça e podendo trabalhar de casa, também pudemos curtir as crianças, as matas, os pássaros e os rios ao redor e uma canção pode ser otimista olhando para cima do fundo do poço. Talvez esse seja o recado.”
Acaba de sair uma versão que eu fiz para “Domingo Químico”, faixa título do primeiro EP dos Vibrosensores, de 1998. A releitura está na nova coletânea da Midsummer Madness, “Not Like You, Volume 1 – Midsummer Madness Celebrates Itself”, que compila versões de lançamentos do lendário selo carioca, incluindo uma versão de “Mumbai”, da minha banda Supercordas, do Racoon Rubier, projeto do Bruno Correia. O Volume 2, “Midsummer Madness Celebrates Strangers”, também saiu e tem versões de outros artistas feitas por artistas do selo. Links para o lançamento aqui! Escute a versão abaixo.
Eu não conhecia e nunca tinha ouvido falar em Vibrosensores enquanto eles existiam no fim dos anos 90. Mas anos depois que a banda acabou, pude me aproximar e colaborar com diversas almas que passaram pelo grupo e que seguiam fazendo som em outros projetos – Filme, Acessórios Essenciais, Digital Ameríndio, Nefelibatas, e por ali ainda passaram The Cigarettes, Zumbi do Mato, sabe-se lá mais quem.
Os Vibrosensores são para mim uma formulação sobre a ideia de um Brasil e de um Rio de Janeiro. Atópica, inacabada, maravilhosa! Um ponto perdido no espaço-tempo de onde sei que parte de mim se origina.
Hoje eu sei que não havia absolutamente nada como os Vibrosensores enquanto eles existiam. Assim como não havia nada como Black Future enquanto eles existiam dez anos antes. O Rio de Janeiro é cheio dessas ilhas. Suspensas, submersas, invisíveis!
Os dois EPs dos Vibrosensores não estão nas plataformas de streaming, mas dá pra ouvir e comprar pelo Bandcamp.
Os dois volumes da nova coletânea da Midsummer Madness estão em todas as plataformas e no Bandcamp. Está muito muito boa, escutem!
Ouça também a versão original de “Domingo Químico”:
Escute o novo álbum Dragão Volante!
Meu novo disco está disponível em todas as principais plataformas de streaming, no Bandcamp e no YouTube! Leia mais abaixo.
O download pago no Bandcamp inclui áudio em alta qualidade e encarte com arte e letras em PDF.
Leia entrevista no Hits Perdidos
Dragão Volante é meu sexto álbum caseiro como Bonifrate. Começou a ser escrito e gravado logo após o lançamento de Corisco em 2021 e, embora cultive uma certa continuidade conceitual com esse último disco, é sonoramente bem diferente. Sinto que tem menos arestas que o anterior, que os sons são mais aconchegantes. Isso se deve em parte às canções e em outra parte a uma evolução da captação sonora, mais por técnicas caseiras do que por incremento de equipamentos.
Inclui sete canções inéditas, uma vinheta instrumental e duas versões de canções lançadas anteriormente – a definitiva de Alfa Cruz e a alternativa de Grande Nó.
Foi produzido e mixado em parceria com Diogo Santander, amigo e colaborador há décadas inclusive na nossa banda Supercordas, quase sempre à distância – ele em São Paulo e eu em Paraty. Apesar de longe, Diogo ficou bem junto na hora de tirar os sons para gravar e de arranjar ou rearranjar as canções, injetando uma perspectiva diferente nesse processo de gravar solo que normalmente eu encaro de forma bem mais solitária.
Felizes com as mixagens finais e buscando um terceiro olhar na finalização, entregamos a master para a nossa amiga Alejandra Luciani, grande gênia da engenharia sonora e das canções em seu duo Carabobina.
A arte é uma ideia minha consumada pelo amigo Henrique Milen, com elementos de uma “Carta do Imperador da China ao Rei de Portugal”, impressa na China em 1909, com a qual eu esbarrei por acaso numa biblioteca pública digital.
Exceto por uns últimos canais de vozes e percussões registrados em São Paulo em abril de 2024, Dragão Volante foi todo gravado em casa, no olho do redemoinho da vida, do trabalho, das crianças, da família, que compartilho com a companheira Thalita, com apoio da mãe Indalecia, nas dobras temporais que encontro para produzir música no meio disso tudo. Sem glamour, sem dinheiro, sem frescura, apenas com a vontade invencível e inexplicável de lançar mais um álbum de canções.
Produzido por Pedro Franke e Diogo Santander
Todas as canções escritas por Pedro Franke
Gravado em Paraty entre 2021 e 2024
Gravações adicionais em São Paulo, abril de 2024
Masterizado por Alejandra Luciani
Arte por Pedro Franke e Henrique Milen, a partir de elementos da Carta do Imperador da China ao Rei de Portugal, Pequim, 1909
Novo vídeo “Corisco (Parte 3)” no ar!
“Corisco (Parte 3)” é o primeiro single do novo álbum de Bonifrate, Dragão Volante, que estará disponível na íntegra em todas as plataformas no dia 1º de novembro.
Confira a estreia no site Trabalho Sujo! Faça o pré-save do álbum aqui!
O disco foi produzido em parceria com Diogo Santander, colaborador de longa data neste projeto e na banda Supercordas, e masterizado por Alejandra Luciani, grande engenheira sonora e metade do duo Carabobina.
“Corisco (Parte 3)” já está disponível em todas as plataformas digitais, com distribuição da Tratore.
Bonifrate no podcast Silêncio no Estúdio
Recentemente, fui convidado pelo amigo Vinicius Cabral a participar do quadro “No Holofote” do podcast Silêncio no Estúdio. Foi uma boa conversa sobre Supercordas, Bonifrate, colaborações diversas, o estado atual do mercado musical, rememorações intrincadas e até alguns spoilers do novo disco, que será anunciado logo mais! Escute o podcast aqui!
Segue o texto da chamada do programa:
Pedro Bonifrate esteve à frente de uma das grandes bandas da nossa época, a Supercordas, e tem uma carreira solo super prolífica, tendo também trabalhado como produtor em alguns projetos relevantes e participado em projetos alternativos com parcerias sensacionais. Neste episódio “No Holofote”, Vinicius Cabral faz uma conversa com o Bonifrate para resgatar a memória da Supercordas, falar sobre sua carreira solo e, claro, projetar suas expectativas para o futuro, já que esse ano o compositor lança seu próximo álbum solo. São 20 anos de carreira pra gente descortinar neste episódio especial. Ouça, divirta-se e compartilhe!
Bonifrate na Rádio Senado
A trajetória musical de Bonifrate foi tema do programete Som Brasilis, da Rádio Senado!
O programa de 5 minutos produzido por Carlos Andrade vai ao ar semanalmente às sextas-feiras e domingos, no decorrer da programação, com locução de Marluci Ribeiro.
“Contando atualmente com mais de uma dezena de lançamentos na bagagem, entre discos solo, com banda e outras parcerias, Bonifrate se firmou como um dos grandes nomes do rock psicodélico brasileiro atual.”
Está aberta a feirinha do Bonifrate!
Discos em vinil, CD ou CDR de Bonifrate, Supercordas e Guaxe estão disponíveis na nova lojinha.
Bonifrate 