Relatos de viagem: São Paulo, agosto de 2011

Nossa trip agostina pra São Paulo consistiu numa incansável e improvisadora locomotiva do rock: conhecemos muita gente linda, matamos saudades de uma farta gangue de almas destemidas, partimos do Rio com uma formação e voltamos com outra. Seguem alguns highlights da viagem.
No dia 2, eu (Bonifrate, violão, harmônica, guitarra e voz), Valentino (no volante, guitarra, samples e backing vocals) e Giraknob (no banco de trás, guitarra e backing vocals) encaramos a Dutra, chegamos no QG da Cloud Chapel e logo partimos pra Casa do Mancha pra tomar umas e já adiantar um pré-ensaio com General Mancha na bateria – acréscimo há muito já combinado e a princípio exclusivo do show a ser feito no sábado, dia 6, na própria Casinha, com formação extraordinária.
Logo na manhã do dia 3 nos deparamos com essa incrível matéria do Edson pra Folha Ilustrada (clique na foto para ampliar):
Na noite do mesmo dia abrimos os trabalhos com a apresentação na Folk This Town Especial Cloud Chapel, com abertura do gênio Pedro “Leão” Moreira, sozinho e guitarrado. Apesar do frio polar digno de um inverno em Plutão, uma boa leva de gente bonita compareceu ao Varal Bar e aderiu ao coro. Nossa queridíssima Kátia Mello fez essas fotos:
Depois de quinta e sexta de ensaios e bizarrices noturnas, finalmente tocamos “Um Futuro Inteiro” na íntegra e na ordem na Casa do Mancha sábado. Curtimos tanto ter o Mancha na bateria e ele tirou tão bem todas as músicas do disco, que pensamos “que diabos! Entra logo pra banda, General”. Ainda não brotaram fotos deste concerto na internet, mas depois registramos a nova formação com essas incríveis Polaroids atiradas por Tomahawk (ou Juninho, nosso artista number 1 de capas supercordianas):
Já com gostinho amargo de despedida, mas ainda com calor nos corações, fechamos as operações com o concerto na noite Fora do Eixo, abrindo pra Pélico e Garotas Suecas num Studio SP lotadíssimo. Rodrigo Sommer fez essas fotos:
Depois de concluir com uma entrevista e uma sessão de fotos pro chapa Amauri Gonzo da + Soma, voltamos pro Rio tristonhos e a primeira coisa que notamos foi que arruinaram o gramado dos arcos da Lapa, último reduto central de headbangers e punks sujos da velha capital. “É, essa cidade acabou”.
Gracias a todos os já citados, e mais: todo mundo que apareceu (ou tentou aparecer) nos concertos; Pamela pela noite fantástica de terça; Rica, Stan e Pedrinho por aturarem dez dias da nossa gangue nos headquarters da Cloud Chapel; Rodrigo por mais essa grande Folk This Town; Dona Vera pelas quentinhas; e lastbutnotleast ao General Mancha pelo comando das operações e tudo o mais-mais-mais (demais).
Foi emocionante, voltaremos no fim de outubro.
só li isso agora.. pô, orgulho demais fazer parte disso.
em breve novas sagas dos misteriosos intragáveis
grande abraço..